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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Médicos clínicos-gerais voltam a ganhar espaço na Medicina

Novo sistema de marcação de consultas em Cabo Frio prioriza o
primeiro atendimento com o generalista
O novo sistema de marcação de consultas adotado pela Secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio reforça a importância do clínico-geral para o diagnóstico certo e encaminhamento do paciente ao especialista adequado. Com o novo método, todo paciente tem a primeira consulta marcada sempre com um clínico-geral para que este médico encaminhe, se necessário, a um especialista.
O novo método implantado na Central de Marcação de Consultas de Cabo Frio tem apresentado bons resultados. Segundo o diretor da central, Antonio Marcos Durães, os pacientes estão se acostumando a novamente serem consultados pelo clínico geral, e assim, irem ao especialista após o primeiro diagnóstico feito pelo clínico. De acordo com o diretor, desde a mudança no sistema de marcação, cerca de 450 consultas são marcadas semanalmente com o médico generalista.
- Estamos alcançando o nosso objetivo que é“desafogar” algumas especialidades e que na maioria das vezes eram procuradas segundo o próprio paciente, e não a partir de um diagnóstico de um médico clínico-geral, disse.
O doutor Carlos Espíndola, um dos médicos clínicos gerais que atendem no PAM, afirmou que julga correto que a primeira consulta seja feita por um generalista. “Na primeira consulta nós analisamos o paciente, escutamos as queixas, solicitamos os exames necessários. Após esse processo e com o resultado dos exames em mãos, temos a possibilidade de saber se será necessário ou não encaminhar esse paciente a um especialista. Em casos menos complexos, podemos nós mesmos fazer o tratamento e acompanhar o paciente até a cura”, afirmou.
A característica mais importante do clínico-geral é a proximidade deste médico com o paciente. Com a consolidação dos programas de atendimento à família, o clínico-geral reabriu as portas da relação médico-paciente, que foi tão comum há alguns anos, quando havia o médico que cuidava de toda a família, fosse criança, adulto ou idoso.
Para o Dr. Espíndola, a relação entre o clínico-geral e o paciente é realmente mais estreita. Segundo ele, “o fato de escutar o paciente para encontrar nessa conversa uma possível causa de tal doença, acompanhar o tratamento e ser solicitado sempre que aparece algum problema de saúde, seja ele de qual natureza for, faz com que a pessoa realmente fique mais próxima deste médico”, declarou o médico.

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