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segunda-feira, 11 de março de 2013

Fórum Municipal de Cultura inicia analisando panorama nacional e estadual



Primeiro dia de palestras esmiúça cenário da cultura nacional. Formação das câmaras setoriais discute propostas para cada segmento


Os discursos das autoridades no primeiro dia do Fórum Municipal de Cultura foram marcados pela relevância do evento como a melhor forma de consolidação e fomento das políticas públicas de cultura. As propostas, extraídas a partir da participação de representantes dos segmentos culturais e da sociedade civil, abrangem as necessidades de cada setor e, segundo os representantes, é a forma mais democrática de se elaborar um plano de cultura para o município.

Com este discurso linear entre os integrantes da mesa de abertura do evento, Delmar Cavalcante, coordenador do Sistema Estadual de Cultura, iniciou o circuito de palestras do dia destacando a autonomia entre os entes federativos e a discussão do Plano Estadual de Cultura com ampla participação da sociedade e dos municípios.  

- O Plano Estadual de Cultura e Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura são instrumentos que devem andar juntos, financiados pelo orçamento do estado. Quanto ao programa é fundamental fortalecer o Fundo, para ter condições de financiar projetos que não tem apelo de mercado – explicou Cavalcanti, acrescentando que a capacitação técnica profissional dos gestores e a participação de cada integrante que forma a rede de cultura deve ser ativa para o sucesso da execução do plano estadual.

Ainda de acordo com Delmar, o Plano tem duração de 10 anos, é composto por seis eixos temáticos, diretrizes, objetivos e estratégias que já estão em consulta pública no site www.cultura.rj.gov.br. No site é possível sugerir, fazer observações ou criticar cada ponto do plano e os comentários são públicos.

- O pano não acontece de uma hora para outras. É preciso participação da sociedade cível, principalmente cobrando dos entes federais, estaduais e municipais a execução das ações – finalizou Cavalcante.

O segundo tema do dia foi ministrado pela historiadora Ana Vasconcelos, da Fundação Nacional de Artes (Funarte) que abordou as leis de incentivo e os editais de fomento, explicou sobre o objetivo da instituição e trouxe editais de cultura para discussão com a plenária. Vasconcelos esclareceu ainda os principais pontos na hora de elaborar um projeto para participação numa concorrência.

- Temos os espaços e precisamos ocupá-los. A Funarte escolhe os projetos a partir dos critérios do regulamento, por isso é importante estar atento a estas regras – disse a historiadora.
Na seqüência das palestras, foi aberta a discussão para a plenária colocar dúvidas e sugestões sobre os temas abordados. Ao final, foram eleitos os membros da Mesa Diretora, que irá coordenar os trabalhos nos dois dias de Fórum, a saber: Ravi Arrabal, do segmento teatro, como presidente da mesa; das artes visuais foi escolhido Luciano Régis para 1º secretário e Ricardo Mayer, do artesanato, como 2º secretário.

No período da tarde começam as câmaras setoriais, que vão tratar dos debates dos eixos temáticos dança, teatro, folclore, artesanato, movimento negro, escolas de samba, música, literatura, artes plásticas e visuais.     

Neste primeiro dia compuseram a mesa de abertura do evento o Secretário municipal de Cabo Frio, José Facury e a subsecretária Beth Michel; a historiadora representante da Funarte, Ana Vasconcelos; o Prefeito Alair Corrêa; o coordenador da secretaria Estadual de Cultura, Delmar Cavancanti. 

Texto e Fotos: Nicia Carvalho | Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Cultura 

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